Eu Acredito... No perdão.
Não é possível alcançar a felicidade se não nos livrarmos das mágoas e das culpas que vamos coletando ao longo de nossa jornada.
Sabemos que devemos perdoar nossos desafetos, pois o perdão, assim como todas as energias a nossa volta são reflexos de nós mesmos, e que a medida que o refletimos aos outros o recebemos de volta na lei da ação e reação.
Sabemos que o ato de perdoar, faz mais bem a nós mesmos que aos outros, pois ele existe mesmo é para quem perdoa, libertando sentimentos nocivos para que
sigamos em frente com mais leveza, nos concedendo a paz de espírito.
Mas não aprendemos ainda que a auto-reconciliação se faz necessária.
É preciso também nos perdoarmos, nos livrarmos do sentimento de culpa que se faz juiz severo no tribunal de nossa consciência.
É preciso manter um confronto conosco mesmo, fazermos um inventário de nossos atos, resolvendo os problemas que deixamos em nossa retaguarda.
As culpas nos impedem a caminhada, elas só deixam de existir quando conseguimos retocar o quadro vivo que carregamos interiormente, retocando o cenário de fundo com amor e paciência, dando alguns toques e retoques na paisagem e em todos os personagens que dele fazem parte, transformando-os em cenário de amor, paciência e tolerância.
Sim, nem sempre somos pacientes conosco mesmo, nem sempre nos permitimos errar, nem sempre nos permitimos viver nossas perdas dentro de nossos limites, dentro do nosso próprio tempo e com isto podermos elaborar um futuro diferente.
Para vencer não podemos queimar etapas, não podemos deixar que nossos erros se tornem maiores que nossas realizações positivas. Deixemos as nossas faltas no passado, fixemos no presente que se renova a cada dia cheio de possibilidades, nos convidando para entrarmos de novo na vida. É preciso aprender com nossos erros, de forma que nos tornemos pessoas melhores, capazes de extrair as lições que modificarão nossas atitudes.
Vamos resolvendo os nossos problemas à medida que perdoamos. Somos ainda pedra bruta, é preciso dar tempo ao tempo, para que com o buril de nossas experiências, a nossa lapidação seja certeira, e nos transformemos em verdadeiras jóias.
Rosângela Ribeiro
“Carrego sobre as minhas costas o monopólio de melhorar somente a uma pessoa, essa pessoa sou eu mesmo e sei o quanto é difícil de conseguir”
(Mahatma Gandhi)
“Só tropeça quem está a caminho. Só erra quem é livre para tentar”
(autor desconhecido)