Confie no Poder do seu Coração ««««««««« Acredite!

Eu Acredito... Eu Posso Voar!

 Eu Acredito... Eu posso voar!
Quando pequena tinha um sonho.
Era tão grande que nem mesmo sei como suportava espremê-lo dentro de mim.
Mas era apenas um sonho infantil, eu queria ser  um daqueles anjinhos do mês de Maria, aqueles que coroam nossa Senhora na Igreja Católica.
Mas eu nunca fui, e isto se tornou apenas uma frustração infantil, a primeira, me recordo bem.
Aos meus Dezoito anos, enquanto assistia a uma cerimônia religiosa, no mês de maio e  na mesma Igreja em que freqüentei durante toda a minha infância, este fato voltou como num piscar de olhos à minha lembrança.
Percebi então que de alguma forma, isto foi algo não muito bem digerido por mim, pois bastaram  apenas duas coincidências para que voltasse rapidamente a me incomodar.
Resolvi então dar mais importância ao fato e revirar o dedo na ferida.
No fundo, eu culpava todos por eu não ter sido um anjo, menos eu mesma.  Eu culpava a catequista por ter escolhido somente anjinhos loiros, claros e por conseqüência natural, bonitinhos. Eu culpava o preconceito, a sorte por ter nascido negra, eu culpava, culpava, culpava e só sabia culpar!(até então...)
Foi quando distanciando daquela menina de 6 anos, pude perceber que eu mesma não tinha feito nada! Eu nunca tinha exposto minha vontade em público (nesta e em nenhuma outra ocasião até aquela data). Mesmo antes de tentar já julguei o caso vencido e pré-julguei a preferência da catequista: anjinhos loiros e bonitinhos. Mas como ela iria contar com uma menina  que de tão tímida queria se passar despercebida?
Como adivinhar, que eu estava louca para também participar, se eu permanecia apática?
Ou mesmo, como não me tratar com diferença, se eu mesma me tratava, ou melhor, me maltratava?
A partir desta viagem interior, que se tornou então rotineira para mim, foi que me reconheci como o meu grande algoz, não alimentando os meus sonhos de forma a me permitir concretizar!
Culpar os outros pelo que me acontecia, foi negar o que atraí para mim. Se eu irradiasse meu desejo de forma concreta, talvez eu tivesse sido percebida pelo meu desejo, pelo meu sonho, talvez, não sei e nunca saberei. Só sei que foi preciso entender que as energias mentais que irradio são responsável por tudo o que atraio em minha vida, para que eu, desejando  ter asas postiças, mas nem se imaginando a voar, pudesse acordar.
Acordei e ousei!
Eu criei asas, passei a satisfazer minhas vontades, a participar, a me fazer notar, a me posicionar.
Na realidade eu passei a me amar, e acreditar em meu potencial e nada mais me parou.
Se eu sonho, eu busco. Se eu busco, eu conquisto, é certo que isto envolve lutas.
Nada vem de “mão beijada”, e é justamente aí que o gostinho da realização, o gostinho da vitória conquistada se faz mais doce, mais saborosa.
É preciso adquirir asas, se expor, mostrar quem você é, não ter medo de ficar sujeito às críticas.
Cada um tem a sua própria percepção,  cada um foca sua lente na vida e a enxerga de acordo com sua ótica. Quem pode dizer ser a dele a maneira certa?
Críticas? Foram feitas para testar nosso tratamento com as adversidades, com algumas crescermos, muitas  porem nada nos acrescenta , usamos então da peneira para selecionarmos aquelas que nos tornam uma pessoa ou profissional melhor.
Já que nossas ações são construídas sob bases que acreditamos, sempre pensamos estar realizando o melhor, é aí que o ato de peneirar  e selecionar nos ajuda a modificar atitudes, evoluir.
Eu passei a crer, a me expor, a selecionar,  a realizar, a conquistar.
Hoje alço grandes vôos, conheço os meus limites, mas sei que é preciso muitas vezes ousar.
Por vezes, mantenho vôos rasteiros quando é necessário manter os pés mais próximos da terra.
Noutras,  eu me lanço  para o alto , apaixonada , num grande delírio.
Eu adquiri asas, eu abri minhas asas, eu acreditei...
Eu posso voar!
Rosângela Ribeiro


 

 

Encontramos pessoas que nos fizeram pensar como galinhas.

E muitos de nós se acham efetivamente galinhas.

Mas nós somos águias.

Por isso, abramos as asas e voemos.

Voemos como as águias.

Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.”

(Autor desconhecido)